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E aí? Onde você prefere estar?

Nestes útimos dias, choveu muito, mas muito forte mesmo no entorno de nossa nave. Acompanhamos estarrecidos os acontecimentos na zona urbana, os alagamentos, os deslizamentos de encostas, as casas soterradas......e,..... a tristeza das mortes.

Mediante tal cenario, durante o pico das chuvas, Wilson e Nicolas subiram morro acima em busca de caminhos d'águas que porventura colocasse em perigo alguns dos projetos de obras presentes ou qualquer indicativo de perigo para as futuras obras!

Depois que a chuva finalmente deu uma trégua. Saímos novamente da nave para fazer uma análise dos efeitos da chuva no nosso campo de experimentos e atuações. Eu; Brenda, junto com Nicolas e a mais recém tripulante da Nave, "Aninha" que veio de São Roque S.P. conhecer a nossa nave, entramos na mata. Fechamos os olhos e silenciamos, para nos conectar com a natureza. Além dos sons costumeiros, detectamos um novo: o de água corrente. Nicolas quebrou o silêncio, emocionado:

- É a primeira vez que ouço o som de águas correndo por aqui.

Sentimos o impacto daquelas palavras. Nos emocionamos junto com ele e nos abraçamos. Sim, estávamos felizes! .Sinal de que estávamos fazendo as intervenções corretas no campo, as águas corriam pelos lugares certos, livres, sem causar danos, deslizamentos.

Ao descermos da mata para retornar à nave, passamos por um poção que cavamos na esperança de um dia captar água! Aquele poço também era um bom presságio. era bom ele estar ali. Qualquer água que permanecesse era bem-vinda. Nicolas resolveu .celebrar o momento com um belo mergulho no poção, seguido por seu fiel cão Argos, que naquele momento também fazia sua própria celebração, dava ali o primeiro mergulho de sua vida.

O Primeiro mergulho de Nicolas e Argos em nosso "Poção"

Mais tarde, meditamos sobre o paradoxo que era a mesma chuva ser motivo de tanta apreensão e tristeza para os moradores da zona urbana, e ao mesmo tempo motivo de alegria e celebração para nós. Nossa alegria ganhou um sabor nublado. Mas ainda era alegria. Tratamos a Natureza com amor e respeito, e ela nos devolvia com promessas de recuperação dos rios que costumavam correr fartos pelo campo.

Se comenta que chuvas como essas serão mais constante daqui pra frente. E que elas sempre causarão impacto na vida de todos. Positivos e negativos, dependendo da zona onde cada um decide atuar.. Cabe a você, caro `leitor, fazer uma reflexão, e responder a pergunta feita no título desta postagem.



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